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Não ficção para jovens é um dos destaques da Feira de Frankfurt

Faixa etária é alvo de versões de biografias, autoajuda e história

ROBERTA CAMPASSI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE FRANKFURT

Uma tendência notada na Feira do Livro de Frankfurt, maior evento editorial do mundo, que acabou no domingo (12), foi o aumento no número de obras de não ficção para jovens --público que já abocanha enorme fatia do mercado com livros de ficção.

Muitas dessas obras são adaptações de livros adultos --biografias, autoajuda, história-- para os leitores jovens.

Nos EUA, alguns exemplos são a versão juvenil de "Invencível", de Laura Hillenbrand, e de "O Poder dos Quietos", de Susan Cain.

No Brasil, um sinal do interesse dos jovens adultos na não ficção foi a volta de "O Diário de Anne Frank" às listas de livros mais vendidos --tudo porque no romance "A Culpa É das Estrelas", de John Green, os personagens vão ao museu Casa de Anne Frank.

"Quem compra o Diário' é o mesmo jovem que lê ficção. É um público voraz", afirma Bruno Zolotar, diretor de marketing da Record.

Na feira, a Record adquiriu o infantil "Malala, a Brave Girl from Pakistan/Iqbal, a Brave Boy from Pakistan", de Jeanette Winter. A Companhia das Letras tem a versão juvenil de "Eu Sou Malala", da Nobel Malala Yousafzai.

Para o público adulto, houve disputa maior por literatura de qualidade, na avaliação de Otávio Marques da Costa, publisher da Companhia. Provam isso as negociações concorridas de "The Girls", de Emma Cline, e "Fates and Furies", de Lauren Groff. Ambos ficaram com a Intrínseca.


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