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'The Walking Dead' volta com humanos como ameaça

Quinto ano ressalta que zumbis não são o único perigo para sobreviventes

No Brasil, produtora Gale Anne Hurd e ator Chad L. Coleman dizem não temer novas séries com mortos-vivos

VITOR MORENO DE SÃO PAULO

Se você está em meio a um apocalipse zumbi e vê um cartaz indicando um lugar onde os mortos-vivos não entram, o que você faz? Vai correndo para lá, claro.

Essa foi a pegadinha na qual o grupo de sobreviventes liderados por Rick (Andrew Lincoln) caiu ao tentar encontrar Terminus, um terminal abandonado de trens onde funcionaria o suposto oásis, em "The Walking Dead".

Só que, ao chegar ao local, eles foram encarcerados em um vagão pelos outros sobreviventes e o público teve de segurar o fôlego até agora sem saber o que ocorre depois.

A quinta temporada da série, que estreia nesta terça-feira (14) no Brasil, começa do ponto onde a trama terminou no ano passado.

"O grupo vai ter de enfrentar a ameaça das pessoas em Terminus", adiantou a produtora executiva Gale Anne Hurd à Folha, em passagem pelo Brasil para participar do RioMarket, área de negócios do Festival de Cinema do Rio.

Ela destaca que, assim como neste caso, nem sempre são os zumbis os únicos a criarem problemas para os protagonistas da trama.

"O lado obscuro da humanidade fica ainda mais perigoso em uma sociedade sem leis como a do apocalipse zumbi", afirmou. "A questão que sempre lançamos por meio dos personagens é: Quem você é no apocalipse zumbi? Você vai conseguir manter a sua humanidade?'"

Segundo ela, uma das principais mudanças da nova temporada será com relação à personalidade do ex-policial Rick. "Ele percebe que não dá para ser apenas um fazendeiro e escapar do perigo", contou. "Ele agora aceita melhor que tem qualidades que o fizeram sobreviver até aqui e vai lutar pelos filhos e por todo o grupo."

Já o ator Chad L. Coleman, que esteve no Brasil com Hurd, disse que seu personagem, Tyreese, vai se reencontrar com o grupo de sobreviventes de quem havia se separado no ano anterior, quando também descobriu que Carol (Melissa McBride) havia matado a namorada dele.

"Ele ainda está tentando processar as coisas, foi tudo muito traumático", contou. "Também ainda não sabe em que pé está com a Carol e nem sabe como lidar com isso."

Questionados se estavam preocupados com a concorrência de outras séries sobre zumbis --os monstros também aparecerão nas novas "iZombie" e "Z Nation"--, ambos contemporizaram.

"Só espero que não se encham dos zumbis", brincou Coleman. "Mas, sério, ninguém vai conseguir replicar o que estamos fazendo. A não ser que queiram deixar muito claro que estão roubando as nossas ideias."

"O fim de uma série tem início quando você começa a se preocupar com o que os outros estão fazendo", disse Hurd. "Desejamos sorte para elas. Se forem boas séries, vão encontrar o próprio público."


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