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Grupo de músicos consagrados toca em festival de jazz no Rio

Formado por Toninho Horta, Liminha, Jaques Morelenbaum e Marcos Suzano, quarteto Shinkansen surgiu durante gravações

Parceria entre os quatro músicos rendeu um CD de músicas inéditas que deve ser lançado em março do ano que vem

CARLOS CALADO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Bastante requisitados pelos estúdios de gravação durante as últimas décadas, os músicos Toninho Horta, Liminha, Jaques Morelenbaum e Marcos Suzano nem imaginavam que um dia formariam um "supergrupo" como o Shinkansen.

O quarteto é uma das atrações da quinta edição do CopaFest, evento que acontece no hotel Copacabana Palace, no Rio, de hoje até sábado.

O idealizador da reunião foi o violonista mineiro Toninho Horta, um dos líderes do Clube da Esquina.

No ano passado, durante as gravações de seu novo disco, "Harmonia e Vozes", ele criou o Shinkansen pensando em levar o baixista e produtor Liminha (ex-Mutantes) ao Japão pela primeira vez.

"Liguei para o Marcos Suzano, que já esteve lá mais de 30 vezes, e gostou logo da ideia", diz Horta.

"Como ele e Liminha são músicos mais percussivos, pensei então que precisava de um companheiro nas harmonias. Daí lembrei do Jaques Morelenbaum, que também já tocou muito no Japão. Logo marcamos uma sessão de uma semana para gravar o disco."

RITUAL JAPONÊS

Ex-parceiro de Gilberto Gil e Lenine, o percussionista carioca Marcos Suzano diz que as gravações foram estimulantes. "O disco ficou bacana porque tem a cara dos quatro. Não houve uma direção, na hora de gravar. Foi um bate-bola bem maneiro", explica o músico.

"O mais incrível é a sonoridade do grupo, por causa das contribuições de cada um. O som é de banda elétrica, um pouco mais pesado, com muito equipamento", analisa Horta, que encostou seu violão para se concentrar na guitarra.

Com lançamento previsto para março do ano que vem, o CD do Shinkansen (nome inspirado no trem-bala japonês) reúne composições inéditas dos quatro músicos, algumas compostas especialmente para o novo projeto.

É o caso de "Sayonara in Narita", segundo Horta "um samba bem carioca". Já "Sakura", inspirada no ritual japonês que festeja o florescer das cerejeiras, "é uma música bem leve", descreve o compositor de ambas.

"As músicas do Liminha têm aquela coisa do 'groove' e melodias simples. O Suzano aparece com um lado eletrônico misturado com percussão real. Já as músicas do Jaquinho, de formação mais erudita, têm contracantos e seguem caminhos diferentes", sintetiza Horta, animado com as novas parcerias.


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