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RONALDO LEMOS ronaldolemos09@gmail.com

Quanto custa a casa do vizinho?

Quanto custou a casa do vizinho? Essa é uma pergunta fácil de responder se você mora nos EUA. Basta entrar no Zillow.com.
Todos os valores de transações imobiliárias do país estão lá. Longe de ser uma ferramenta para satisfazer a curiosidade alheia, o site (junto com outros) revolucionou o mercado imobiliário.
Nele, dá para consultar o preço de venda do imóvel e uma estimativa do valor atual (para compra e locação).
É fácil comparar números e ver se uma região está se valorizando. Tudo integrado em mapas: navegando neles, aparece o preço de cada casa. E, é claro, há muitos anúncios: imóveis para venda, locação e corretores locais.
Esse tipo de site gerou algo notável: conferiu transparência e liquidez ao mercado imobiliário, democratizando informações que antes só eram conhecidas por poucos corretores.
Qual a fórmula do sucesso? Acesso à informação. Registros de imóveis são públicos nos EUA. E estão na internet. Qualquer um pode consultá-los de graça e integrá-los online. Isso gerou uma onda empreendedora. O Zillow tem capital aberto em bolsa, com ações em alta (outro assim é o Trulia.com).
No Brasil, a regra também é a publicidade. Mas os registros ficam nos cartórios. É preciso ir até lá (e pagar uma taxa) para consultar cada informação.
Isso inviabiliza serviços como o Zillow aqui. Atrasando o mercado imobiliário e o empreendedorismo digital local. Colocar informação pública na rede é ideia que está pegando no Brasil.
É hora de incluir os cartórios.

Reader

JÁ ERA Jogar papelão no lixo

JÁ É Caixas de papelão que viram móveis (bit.ly/RRTKVH)

JÁ VEM Bicicleta feita de papelão (bit.ly/P7Zwlt)


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