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Ocupação de nova sede do MAC-USP sofre novos atrasos

Museu deverá abrir de fato no fim de 2013, mais de quatro anos após previsão inicial

SILAS MARTÍ DE SÃO PAULO

Inaugurada só em parte em janeiro deste ano, a nova sede do Museu de Arte Contemporânea da USP, no antigo endereço do Detran, em São Paulo, sofreu novo atraso no cronograma de ocupação.

As mostras de Carlito Carvalhosa e Mauro Restiffe que abririam o anexo do museu em setembro passado foram adiadas para o dia 25 de janeiro do ano que vem.

Outras três exposições, de León Ferrari, Julio Plaza e Rafael França, previstas para o prédio principal, ficarão para março de 2013, quase um ano após a previsão original, que era maio deste ano.

Também ficou para dezembro do ano que vem a transferência definitiva de parte das 9.000 obras do acervo do museu na Cidade Universitária para a nova sede, um atraso de mais de quatro anos da data inicial, junho de 2009.

"É uma operação de guerra", diz o diretor do MAC-USP, Tadeu Chiarelli. "Tem todo o processo de construção de móveis, painéis e vitrines de espaços expositivos."

Reformado pela Secretaria de Estado da Cultura a um custo de R$ 76 milhões, o prédio onde funcionava o Detran, desenhado por Oscar Niemeyer, já está pronto, mas a instalação dos equipamentos de segurança, que deveria ser concluída em agosto, vai atrasar até o mês que vem, quando as últimas câmeras serão instaladas no espaço.

"Falta só um último equipamento que deve ser instalado até o final do ano", afirma Marcelo Araújo, secretário estadual da Cultura. "Mas toda a gestão do museu já está nas mãos da USP."

Segundo a Folha apurou, houve atrasos na transferência oficial do imóvel que pertence ao governo do Estado para a Universidade de São Paulo, responsável pelo museu. Um projeto de lei ainda tramita para oficializar essa transferência, embora isso não interfira no calendário de exposições do MAC.

Chiarelli, diretor do museu, afirmou desde o início do processo que a mudança seria "paulatina" e que testes dos novos espaços devem ser feitos antes que eles recebam as obras.

Além da mudança do acervo, falta licitar os espaços que abrigarão um café, um restaurante, a loja do museu e o estacionamento. Segundo Chiarelli, tudo deve ser concluído só em dezembro de 2013.


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