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Proposta da nova Lei Rouanet pode dobrar gastos com a cultura

Fomento passaria de R$ 1,6 bi para R$ 3 bi por ano, segundo texto submetido à Câmara

MATHEUS MAGENTA DE SÃO PAULO

O deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE) apresentou seu parecer sobre a reforma da Lei Rouanet, principal mecanismo de fomento à cultura do país. O texto prevê mudanças que, se aprovadas, dobrariam o valor investido hoje (cerca de R$ 1,6 bilhão).

A análise foi enviada à Comissão de Finanças e Tributação no último dia 14, quase dois anos após Pedro Eugênio ter sido designado relator. Durante esse tempo, o deputado diz ter colhido sugestões de setores interessados na reforma da lei.

Em relação ao texto que tramita na Câmara desde 2007, as principais mudanças sugeridas são: contrapartidas claras, aumento do limite de renúncia fiscal e fortalecimento de um fundo gerido pelo governo federal.

Quanto à primeira, ele sugere um sistema de pontuação pelo qual a renúncia fiscal concedida a incentivadores cresce na medida em que o projeto prevê ingressos gratuitos e ações educativas.

O relator propõe também que o teto do imposto destinado pelas empresas a projetos culturais passe dos atuais 4% do IR devido para 6%.

Essa proposta teria dois efeitos imediatos: o robustecimento do Fundo Nacional de Cultura e o crescimento do investimento anual no setor, que chegaria a R$ 3,2 bilhões (segundo projeção do Ministério da Fazenda para 2014). Os recursos do fundo, cujos beneficiários são escolhidos pelo governo (e não por empresas), passariam de R$ 256 milhões para R$ 800 milhões.

Se aprovado na comissão, o projeto irá à Comissão de Constituição e Justiça antes de seguir para o Senado -o que deve ocorrer até o final deste ano.


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