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Crítica

Longa de chinês tem ecos de grande filme de Robert Bresson

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Em "Um Artista Batedor de Carteiras" (Futura, 1h30, 14 anos), existe um tanto de nova China e outro tanto de velha China. Velha, entenda-se, a China de Mao. Há também ecos de "Pickpocket, o Batedor de Carteiras", o grande filme de Robert Bresson.

Mas Jia Zhang Ke é original, pois seu herói, ao sair da cadeia, é confrontado com um colega que trocou a atividade pelo mais lucrativo tráfico de cigarros, que o tornou rico. É, então, uma China de empreendedores, de novos ricos, pouco importa a honestidade, que se desenha aqui.

Se Zhang Ke é um artista relevante do presente, num passado nem tão remoto Ingmar Bergman assinava "Morangos Silvestres" (TC Cult, 22h, 12 anos), obra-prima sobre um homem que busca o sentido de existir.


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