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Crítica

Filme corre risco de sucumbir à genialidade do próprio ator

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

"Capote" (AXN, 22h, 14 anos) é um desses filmes que correm o risco de sucumbir à genialidade do próprio ator.

Sim, Phillip Seymour Hoffman tem alma de coadjuvante. E a capacidade, com ela, de se transfigurar de um papel a outro: pode ser uma drag queen ou um assassino calculista, um analista da CIA ou um escritor de talento. Phillip é sempre outro, e sempre marcante -jamais coadjuvante, a rigor.

Aqui, na pele de Truman Capote, os jeitos e trejeitos do escritor, sua homossexualidade tão ostensiva quanto a língua ferina, tomam a frente e quase nos esquecemos de que é de um Capote bem específico que se trata: aquele que escrevia uma obra-prima, "A Sangue Frio", sobre um crime pavoroso e os homens que o praticaram.


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