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Crítica

Em 'Trocando as Bolas', não era só o espectador que se divertia

DO CRÍTICO DA FOLHA

Parece mentira, mas houve um tempo em que divertir e raciocinar não eram coisas antagônicas no cinema. "Trocando as Bolas" (TC Cult, 22h, 12 anos) ilustra esse momento, mas, sobretudo, ilustra esse espírito que em 1983, quando o filme é feito, estava um tanto agonizante.

Não era apenas o espectador que se divertia. Também quem fazia o filme dava a impressão de participar da festa (ou mesmo de iniciá-la). No caso, John Landis trata de dois magnatas da Bolsa que fazem uma aposta segundo a qual podem transformar um operador de futuro num pobre coitado e um miserável num prodígio das ações.

Há muito de muita coisa: a Bolsa, a crueldade, o capitalismo, o sentimento do poder desmedido. Mas tudo isso submete-se ao espírito e a seu humor.


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