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Crítica pop

Disco apresenta uma cantora bonitinha e nada ordinária

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA”

Tem muita cantora no mercado pop. Com a facilidade de gravação em casa e a exposição rápida na internet, surgem a cada dia meninas tocando canções intimistas ao violão ou ao piano.

Musicalmente, Dillon chega com diferenciais suficientes para passar por esse funil de cantoras. Bom domínio de arquitetura melódica, voz pequena, mas envolvente, e letras muito acima da média da angústia adolescente.

Deixando a música de lado, ser bonitinha sempre ajuda. Dillon é muito bonitinha. E traz com ela um perfil bom para a mídia, que é ser brasileira vivendo na Alemanha.

As faixas de "This Silence Kills" não têm jeitão de hit. O trabalho de Dillon expõe um grupo de músicas com pontos em comum, conversando umas com as outras. É o velho conceito de "álbum", numa época que preza o single.

O disco dá a sensação de que Dillon compõe ao piano e depois, com melodia e harmonia prontas, escolhe "penduricalhos": um tamborzinho nessa faixa, batucada eletrônica em outra, e por aí vai.

Dillon já agrada, mas pode crescer ainda mais.


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