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Uruguaio está em outros dois longas nacionais de 2013

DO ENVIADO A USPALLATA (ARGENTINA)

Quando precisou se ausentar por dois meses para filmar "O Banheiro do Papa", em 2007, o ator uruguaio César Troncoso teve de pedir licença do escritório de contabilidade em que trabalhava, em Montevidéu.

"Comecei tarde no teatro, aos 25 anos. Quando surgiu a oportunidade de fazer o filme, eu ainda não conseguia me manter como ator e, por isso, tinha que me virar trabalhando com números e contas", disse ele à Folha, no intervalo das filmagens de "A Oeste do Fim do Mundo".

"O Banheiro", que também teve produção brasileira, venceu o prêmio da Mostra Internacional de São Paulo naquele ano pelo voto do júri internacional. Também foi exibido em quase 20 festivais de cinema ao redor do mundo, catapultando assim a carreira de Troncoso.

"Os convites começaram a surgir. De repente, virei um dos dois ou três astros de cinema do Uruguai", diz, se divertindo com a pequenez do seu país. O longa abriu ao ator as portas de produções brasileiras de cinema e TV.

Neste ano, ele atuou em "Faroeste Caboclo", filme inspirado na canção homônima da banda Legião Urbana, cujo lançamento está previsto para 2013.

No longa, dirigido por René Sampaio, o uruguaio interpreta Pablo, "um peruano que vivia na Bolívia e muitas coisas trazia de lá", como descreve a letra da música.

Recentemente, ele atuou também em "O Tempo e o Vento", adaptação do romance do gaúcho Erico Verissimo (1905-1975).

O filme, que tem a direção de Jayme Monjardim, também deve estrear no ano que vem. O contato com Monjardim rendeu a Troncoso um convite para atuar em novelas da Globo, coisa que deve ser acertada nos próximos dias.

O português que ele fala com sotaque tem origem afetiva: "Novelas como 'O Bem Amado' foram muito importantes na minha formação. É emocionante a oportunidade de fazer parte desse universo tanto tempo depois", conta o uruguaio.


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