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30ª Bienal chega ao fim elegante e sem polêmica

Confira destaques da mostra, que fecha suas portas neste domingo, dia 9

Mostra focou produções alheias ao sistema da arte e lançou luz sobre artistas que ainda não têm destaque merecido

FABIO CYPRIANO CRÍTICO DA FOLHA

A 30ª Bienal de São Paulo, "A Iminência das Poéticas", encerra suas portas no próximo domingo, conseguindo escapar das marcas das últimas duas edições da mostra: a polêmica.

Em 2008, "Em Vivo Contato" ficou mais conhecida por ser a Bienal do Vazio, que levou à prisão a pichadora Caroline Pivetta.

Já em 2010, a 29ª Bienal foi mais comentada por causa dos urubus, que faziam parte da obra "Bandeira Branca", de Nuno Ramos, e acabaram banidos da mostra, após reação do público.

Politicamente correta e com uma expografia elegante, "A Iminência" acabou caracterizando-se por iluminar produções que, não necessariamente, foram criadas dentro do sistema da arte.

O caso mais significativo é o do brasileiro Arthur Bispo do Rosário (1909 ou 1911-1989), que viveu por meio século recluso em um hospital psiquiátrico.

Outro mérito dessa Bienal é apresentar obras de artistas já considerados históricos.

Entre eles, estão nomes definitivos como August Sander (1876-1964), um dos pioneiros da fotografia, outros em ascensão, como o israelense Absalon (1964-1993), ou alguns praticamente desconhecidos, como o islandês Sigurdur Gudmundsson, que Olafur Eliasson considera uma de suas grandes influências.

A Bienal atentou ainda para artistas em atividade cuja produção ainda não tem o destaque merecido, como os brasileiros Fernanda Gomes e Odires Mlászho e o americano David Moreno.


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