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Ilustrações satirizam atuação política do barão do Rio Branco

DE SÃO PAULO

José Maria da Silva Paranhos Júnior, o barão do Rio Branco (1845-1912), aparece em apenas uma ilustração de "História da Caricatura Brasileira". Um desenho de Cândido de Faria de 1875 o retratava em viagem à Europa.

No século 19, período enfocado pelo livro de Luciano Magno, o barão já era um político e cônsul de destaque, mas o auge de sua carreira se daria nos dez últimos anos de sua vida, já no século 20.

Em 1902, o barão tornou-se ministro das Relações Exteriores, cargo que ocupou até a morte. Nos anos 1940, um jornalista chegou a dizer que ele foi "o homem de governo do qual mais se ocupou em todos os tempos a caricatura no Brasil".

Grande parte desses desenhos o próprio barão reuniu em sua coleção de recortes de jornal. O material vem agora a público com o livro "O Barão do Rio Branco e a Caricatura", homenagem a seu centenário de morte.

Organizadora do livro, a historiadora Ângela Porto deparou-se com 1.181 caricaturas nos arquivos, das quais selecionou cerca de 200.

Todas as ilustrações foram produzidas entre 1902 e 1912 e retratam as principais questões políticas do período.

Alto, gordo, bigodudo e vaidoso, o barão foi alvo fácil para grandes desenhistas, como Raul (1874-1953) e J. Carlos (1884-1950).

Em sua atuação como ministro, o barão consolidou as atuais fronteiras do Brasil e fortaleceu as relações com os países da América Latina.

A disputa com a Bolívia pelo território do Acre, na qual a atuação do barão garantiu a vitória brasileira, é o evento mais retratado pelas caricaturas.

O BARÃO DO RIO BRANCO E A CARICATURA

ORGANIZAÇÃO Ângela Porto

EDITORA F. Alexandre Gusmão

QUANTO o livro será distribuído a bibliotecas e instituições públicas


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