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Exposição nos EUA reúne raridades da cultura maia

Centro cultural celebra fim de calendário com 130 objetos trazidos da Guatemala

LUCIANA COELHO DE WASHINGTON

"Não é o fim do mundo, só do 13º bak'tun", diz Iván Duque, chefe da divisão cultural do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), explicando que os maias não se preocuparam com um 14º bak'tun. "Agora o ciclo recomeça", afirma.

Bak'tun é a divisão do mais extenso dos três calendários que os maias adotavam, e que compreende, para nós, 396 anos. O fim do bak'tun foi a deixa para o BID explicar ao público mais da cultura maia -perpetuada por 6 milhões de pessoas em cinco países (México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador).

No centro cultural da organização, em Washington, estarão expostas até 15 de fevereiro 130 peças trazidas da Guatemala, produzidas em uma cultura que atingiu o apogeu no ano 400.

O impressionante "O Jade Celestial dos Maias" reúne estatuetas, joias, vasos e oferendas religiosas talhados na pedra esverdeada que nunca haviam deixado o país onde foram encontradas -algumas, inéditas ao público.

Os que oferecem maior detalhe da vida maia é o conjunto chamado "Árvore da Vida" (quatro grandes vasos decorados na direção dos pontos cardeais sobre pedras polidas de jade, como uma oferenda) e a coleção de figuras de cerâmica com atores da sociedade maia achada em Waka, sítio arqueológico da Guatemala.

Estão ali um nobre que acaba de morrer, entretido com sua alma; um rei que dá ordens; a rainha; um escriba corcunda; um xamã; dois guerreiros; jogadores de pelota (um esporte inventado pelos maias que lembra o futebol) e devotos com o que seriam oferendas, entre outros.

"O nível de detalhe e a individualidade de cada figura é tamanho que acreditamos serem inspiradas em gente real", diz Debra Corrie, coordenadora da coleção do BID.


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