Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crítica / Pop

Cantora se afasta do som country e usa sua bela voz em outros estilos

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

"Red", quarto álbum de Taylor Swift, lançado no final de outubro, já vendeu quase 2 milhões de cópias nos Estados Unidos.

Essa marca o coloca como o segundo disco mais vendido naquele país neste ano, perdendo apenas para... "Up All Night", do One Direction.

Se Taylor fica atrás do namorado nas paradas, revida com folga no quesito qualidade. Há seis anos, quando surgiu como adolescente cantando country, ela poderia ser só um rosto bonito.

Melhorando a cada disco, neste ela arrisca uma boa distância do sertanejo americano. Põe para dançar em algumas faixas, flerta com rock and roll em outras. Nas baladas, continua soberana.

Taylor tem uma vantagem inegável sobre as outras cantoras da mesma geração: a voz belíssima e afinada.

Katy Perry, Rihanna e Ke$ha recorrem a berros e abusam de modulações estranhas para compensar vozes um tanto agudas e de pouco alcance. Taylor é uma sereia.

Fica evidente nas canções lentas como "Sad Beautiful Tragic" e "All Too Well" -com ecos da batida country que a lançou no mercado, usando bandolins e violões.

O álbum vem com um CD extra que traz seis faixas, todas interessantes. Destaque para a releitura acústica da agitadinha "State of Grace", que abre o disco principal.

Ficam sobrando apenas as músicas que Taylor divide com "convidados", prática já desgastada da indústria.

A boa "Everything Has Changed", com Ed Sheeran, e a fraca "The Last Time", com Gary Lightbody (cantor do Snow Patrol) não acrescentam nada ao disco. Taylor Swift sozinha resolve.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página