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Crítica / Pop

Disco é espécie de representação sonora do visual da banda inglesa

RODRIGO LEVINO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

A receita não é nova e, depois do "boom" de boy bands dos anos 1990, era de se esperar que estivesse esgotada. Qual o quê.

Lá está uma horda de adolescentes do mundo inteiro berrando por ídolos bonitinhos, montados para serem copiados (da roupa aos cabelos, passando pelo gestual), alimentando-se de canções melosas cantadas por falsos príncipes encantados.

O One Direction é basicamente isso. Ou seja, a atualização de um fenômeno que volta e meia arrasa quarteirões na música pop.

Não faz muito tempo eram os Jonas Brothers, mas o hype -e a fila- anda rápido no coração das garotinhas.

"Take Me Home", segundo disco do grupo é uma espécie de cópia sonora do estilo visual da banda.

Tudo muito ajeitadinho, correto, bem cantado, com melodias que parecem ter saído de algum software que produz refrões-chiclete e canções para tocar no rádio.

Mesmo o repertório, que alterna baladas açucaradas e músicas mais enérgicas quase o disco inteiro, parece milimetricamente roteirizado.

Isso não é muito, se pedirmos à banda algo que seja original.

Mas serve ao intuito de embalar corações de adolescentes apaixonados em pistas de dança de festinhas colegiais, vide músicas como "C'mon, C'mon", "Heart Attack", "Back to You" e "Summer Love".

O problema -o público da banda só vai se dar conta em alguns anos, então,por agora, tudo bem- são as limitações criativas. Lá pela décima música bate um cansaço por repetição que só a energia da flor da juventude explica a disposição de aguentar.


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