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"A cultura brasileira está domesticada"

DE SÃO PAULO

Leia trechos da entrevista com o secretário municipal da Cultura, Carlos Augusto Calil.

(MM)

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Ecad

Houve um retrocesso enorme da reforma proposta por Juca Ferreira para a de Ana de Hollanda. Foi uma grande falácia a argumentação dela [de que um ente privado não pode ser fiscalizado pelo poder público]. É um órgão excessivamente poderoso e arbitrário.

Direitos autorais

A nova lei em discussão deve mudar algumas coisas: pedir que se passem 70 anos desde a morte de um autor para que sua obra entre em domínio público é muito. Talvez um prazo de 20 anos seja mais razoável, para garantir o sustento de uma geração [de descendentes] apenas.

Vale Cultura

Não vai redistribuir renda na área da cultura, que é uma ilusão que os artistas têm. Vai ajudar a aumentar o acesso a musicais da Broadway, ao Cirque du Soleil, a livros de autoajuda. Não dá e não se pode controlar como o Vale Cultura será usado. Por isso, peças de teatro continuarão sem público, assim como os filmes brasileiros.

Subprefeituras

Elas não estão preparadas para a descentralização [prevista pelo prefeito eleito Fernando Haddad]. Pratico-a de maneira contrária à própria orientação da prefeitura, que quer tudo centralizado no gabinete do secretário. As subprefeituras não têm fôlego para atuar como miniprefeituras. Isso não deu certo.

Relevância do Brasil

A cultura brasileira está domesticada por causa das leis de incentivo. Estamos ficando para trás. Salvo exceções, não é vista lá fora. Não tem filme brasileiro em Paris ou Nova York.


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