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Fora da série, obras de Marcos Rey ganharão as telas

DE SÃO PAULO

"Quanto?", exclamou Marcos Rey, quando, num almoço com os editores da Ática, em 1980, recebeu a primeira proposta para fazer um romance infantojuvenil.

"Quanto?", perguntou novamente, ao lhe informarem que a tiragem inicial poderia ser de 120 mil exemplares.

Rey, pseudônimo de Edmundo Nonato, era um autor bem estabelecido de contos e romances adultos, e estava acostumado a tiragens na casa de 3.000 exemplares.

A história, narrada na saborosa biografia "Maldição e Glória" (Companhia das Letras), de Carlos Maranhão, dá a dimensão do tamanho da aposta que Jiro Takahashi, editor da Ática, e Anderson Fernandes Dias, fundador da editora, fizeram em Rey.

Mas nenhum deles poderia imaginar quão longe o autor iria no gênero. O primeiro e maior sucesso juvenil, "O Mistério do Cinco Estrelas" (1981), com mais de 2,5 milhões de exemplares vendidos, ele concluiu em dois meses. Escreveria outros 15, incluindo os sucessos da Vaga-Lume "O Rapto do Garoto de Ouro" (1982) e "Um Cadáver Ouve Rádio" (1983).

Neste ano, os direitos destas três obras para o cinema foram compradas pela produtora RT Features, de Rodrigo Teixeira, e começam a ser filmadas no final de 2013.

Teixeira, 36, diz que quando garoto leu todos os títulos da coleção Vaga-Lume. "Dos 8 aos 11 anos eu ia uma vez por semana a uma livraria no shopping Ibirapuera para comprar livros da coleção", relembra o produtor.

Ele convidou Tadeu Jungle para dirigir os primeiros filmes da série, que deve estrear em julho de 2014.

Os livros de Rey lançados na Vaga-Lume hoje estão fora da coleção. Toda a sua obra está na editora Global, que relançará em 2013 o livro adulto "A Ópera de Sabão".


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