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Coleção homenageia cantor e ativista negro Sammy Davis Jr.

Amigo de Sinatra e Dean Martin, artista está no volume que encerra a série, em 13/1

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ele cantava, sapateava, tocava diversos instrumentos e fazia rir em shows de humor. Tudo isso diante de teatros da Broadway ou cassinos lotados. Ele era negro, baixo, franzino, caolho, convertido ao judaísmo e casado com uma loira sueca.

Uma personalidade exuberante, que viveu nos Estados Unidos ainda da época da segregação racial, o nova-iorquino Sammy Davis Jr. é a voz que encerra, no próximo domingo, dia 13, a Coleção Folha Grandes Vozes.

E que voz ele tinha. Canções como "Something's Gotta Give", "Love Me or Leave Me" e "That Old Black Magic", todas no livro-CD, ocuparam o topo das paradas de sucesso norte-americanas por semanas.

O menino pobre do bairro do Harlem começou sua carreira aos três anos, sapateando com o pai e o tio. O caminho até o topo foi longo, mas Sammy conseguiu alcançar o estrelato e nele permaneceu por décadas.

O sucesso artístico garantiu fortunas que ele, perdulário, soube gastar bem. Fazia parte, ao lado dos também cantores Frank Sinatra e Dean Martin (volumes 1 e 24 da Coleção, respectivamente), do "Rat Pack", uma confraria de arruaceiros que viveu a esbórnia na Las Vegas dos anos 1940 e 1950.

Sammy também teve uma carreira no cinema, com destaque para "Onze Homens e um Segredo", filme de 1960 em que atuou ao lado dos amigos do Rat Pack.

Houve até espaço para um longa filmado em Ouro Preto, Minas Gerais. Foi "Luar sobre Parador", de Paul Mazursky, em que Sammy contracenou com Sônia Braga.


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