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Crítica
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Atores duelam em filme tenso sobre conflitos raciais nos EUA
THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA”Em 1988, Alan Parker vinha de dois sucessos seguidos, "Asas da Liberdade" e "Coração Satânico". Segundo o próprio diretor, aproveitou o bom momento para bancar um projeto pessoal sem tanto apelo popular.
"Mississipi em Chamas" (Telecine Cult, 19h40, 16 anos) traz Gene Hackman e Willem Dafoe como dois agentes do FBI nos anos 1960, no sul dos Estados Unidos.
A missão da dupla: desvendar o desaparecimento de três jovens negros ativistas em meio a confrontos raciais violentos. A recepção da comunidade branca local é a pior possível, e tudo caminha para um final trágico.
No duelo de atores, o supervalorizado Hackman exagera no tom, mas Dafoe, entre o tenso e o patético, rouba todas as cenas.
