Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crítica

Filme filhote da contracultura resiste como comédia agridoce

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA”

De longa contestador nos anos 1970, agora é um filminho fofo na TV. Certas obras, tiradas de contexto, podem perder até suas características mais pertinentes.

"Ensina-me a Viver" (Telecine Cult, 20h10, 12 anos) é um desses casos. Lançada em 1971, a história do garoto mórbido Harold (Bud Cort) e da velhinha tresloucada Maude (Ruth Gordon, 1896-1985) convidava à reflexão existencial sobre valores da sociedade americana em ebulição.

Uma obra inserida na contracultura que vinha forte da década anterior. O diretor Hal Ashby (1929-1988) era um hippie de cabelos e barba fartos que depois se consagraria em 1978 com a revisão sessentista "Amargo Regresso".

Hoje, no entanto, "Ensina-me a Viver" é só comédia agridoce sobre garoto que flerta com o suicídio e é reeducado pela "vovó" cheia de vida. Mas ainda tem seu charme.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página