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Crítica ação

Roteiro esquemático e fotografia de HQ levam longa à trivialidade

ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nos anos 1940, Meyer Harris "Mickey" Cohen (1913-1976) comandava o crime em Los Angeles. Cohen manipulava parte da polícia e dos políticos para controlar a prostituição e os mercados de drogas e armas.

Em 1949, a polícia de Los Angeles decidiu adotar métodos nada ortodoxos para fazer frente ao mafioso e incumbiu o sargento John O'Mara de formar, em segredo, um pequeno grupo de agentes para atuar fora da lei.

Essa história é contada, com alguma liberdade em relação aos fatos, em "Caça aos Gângsteres".

Com um elenco liderado por Sean Penn (Cohen), Josh Brolin (O'Mara) e Ryan Gosling (o sargento Jerry Wooters, companheiro inseparável de O'Mara), o filme combina referências a clássicos do gênero como "Chinatown" (1974), de Roman Polanski, e "Os Intocáveis" (1987), de Brian De Palma.

A história oferecia potencial para um ótimo filme, mas o roteiro esquemático -que implica em uma simplificação brutal da trama, personagens pouco desenvolvidos e diálogos às vezes pomposos-, a fotografia e a direção de arte -que oscilam entre o registro do filme noir e o das histórias em quadrinhos- põem tudo a perder.

A reconstituição de época é impecável, os atores não decepcionam, mas o filme não escapa da trivialidade.


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