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Crítica

Daniel Burman trabalha como bom observador em "Dois Irmãos"

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Daniel Burman é um cineasta da família. Embora tenha se dedicado com mais frequência às relações familiares (ou de vizinhança) judaicas, são os complexos laços afetivos que formam o centro de sua obra.

Em "Dois Irmãos" (TC Cult, 22h), Susana e Marcos têm suas inevitáveis diferenças. Ela, mais expansiva e forte. Ele, mais frágil. Marcos é quem cuidava da mãe doente. Depois que ela morre, a irmã passa o apartamento nos cobres e o desloca de Buenos Aires a Montevidéu.

É perto, mas não é simples como parece. E Burman trabalha como bom observador ao trazer tanto as inadaptações (e adaptações) do irmão à nova situação, como o fazer e desfazer-se de rivalidades, ressentimentos e amores entre irmãos.


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