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"Dogville" é um ataque bem humorado à boa vontade

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Quando se fala em "brechtiano" no cinema talvez o melhor exemplo, ao menos na era moderna, seja mesmo "Dogville" (TC Cult, 22h), esse bem humorado ataque de Lars von Trier à duvidosa instituição da boa vontade (mais duvidosa depois que vemos o filme).

Lá está uma moça, em princípio meio fugindo de gângsteres. A cidade que ela encontra não é bem uma cidade, mas um esquema de casas, ruas, escolas, igrejas, desenhadas no chão. Nesse mundo sem paredes tudo nos distancia, é certo: não é o mundo real. No entanto, os personagens surgem em sua intimidade, direta, seca.

Não por acaso, a rua central de Dogville é Elm Street: a rua de Freddy Krueger.

"Dogville" é o terror que invade os sonhos inocentes da boa vontade.


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