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João Bosco repassa carreira em voz e violão

Músico faz show com temas que não gravou, como "Sinhá", parceria com Chico Buarque

LUCAS NOBILE DE SÃO PAULO

Aos 66 anos, e ainda comemorando quatro décadas de carreira -sua estreia foi em 1972 na série "Disco de Bolso", do "Pasquim", com a faixa "Agnus Sei", parceria com Aldir Blanc-, João Bosco não tem a afobação de outrora.

Citando a cautela consagrada no samba de Alvaiade ("O mundo passa por mim todos os dias, enquanto eu passo pelo mundo uma vez"), ele repassa seu repertório de hoje a domingo em São Paulo, com ingressos esgotados.

Diferente de seu trabalho mais recente, o DVD "40 Anos Depois", em que se apresentava com um sexteto, Bosco sobe no palco agora no formato voz e violão.

"A vantagem de estar sozinho [no palco] é poder mudar o repertório. Minha parceria com o Chico ['Sinhá'], por exemplo, não gravei, mas vou tocar", diz ele.

Quem também deve marcar presença no repertório é Vinicius de Moraes, cujo centenário é comemorado neste ano, com "Medo de Amar".

"Conheci Vinicius em 1967, e ele está sempre comigo. Tive umas ideias para esta canção, letra e música dele."

Bosco também conta que tem trabalhado em algumas composições inéditas para um próximo disco.

Seguindo a tônica de sua carreira, tem feito novas músicas com seu parceiro mais constante, Aldir Blanc.

"Outro dia ele me ligou, disse que tinha sonhado comigo cantando um samba e me mandou uma letra. Vai se chamar 'Duro na Queda'", antecipou o violonista.


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