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Crítica - Animação

Filme para toda a família explora medo de sair da caverna e viver

SÉRGIO RIZZO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Animação é mercado de peixe grande, sabe muito bem a DreamWorks. Seus quatro longas mais recentes no formato -"A Origem dos Guardiões", "Madagascar 3", "Gato de Botas" e "Kung Fu Panda 2"- arrecadaram US$ 2,2 bilhões apenas nos cinemas.

Boa parte dessa grana vem de gente grande -e aí está "Os Croods", primeiro filme de animação do estúdio em 2013, para lembrar a importância do "filme para a família".

O estúdio combinou a experiência dos diretores e roteiristas Chris Sanders ("Lilo & Stitch", "Como Treinar o Seu Dragão") e Kirk De Micco ("Space Chimps - Micos no Espaço"). O resultado é uma isca quase científica para pais e filhos, por meio de uma história destinada a facilitar a identificação de todos com os personagens.

Os Croods são uma família pré-histórica -pai, mãe, três filhos e sogra. Nada a ver com "Os Flintstones"; aqui, a sátira à sociedade de consumo é bem pontual, funcionando em uma ou duas sequências.

O que importa para o humor balanceado do filme é a cultura do medo e como ela se enraíza na classe média desde tempos imemoriais. Grug, o pai brutamontes, vive dos lemas "o novo é sempre ruim" e "nunca percam o medo". Sair da caverna? Só para caçar -não existia o "delivery".

O desequilíbrio é causado pela filha jovem, que conhece um jovem nômade de fora da caverna e arrasta o grupo para descobrir o mundo e o novo -o que, alerta o filme para moradores de condomínios fechados, significa viver.


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