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Diário de Buenos Aires

O MAPA DA CULTURA

Simón, o cão pop chavista

Beijos gay e Franciscos à farta na terra do papa

LÍGIA MESQUITA

O cachorrinho Simón, novo animal de estimação de Cristina Kirchner, virou a estrela do noticiário político da Argentina nas últimas semanas. O filhote de mucuchíe, o cão nacional da Venezuela, foi apresentado em um vídeo na internet pela presidente. Logo se transformou em sátira na TV e ganhou dezenas de milhares de fãs na internet.

Simón, presente de Adán Chávez, irmão do ex-presidente Hugo Chávez, virou o símbolo da "Cristina paz e amor", que voltou ao trabalho depois de 47 dias de licença para se recuperar de uma cirurgia que retirou um coágulo de sua cabeça.

No pitoresco vídeo de sete minutos em que a mandatária oficializa seu retorno ao comando da Casa Rosada, o cachorro rouba a cena durante 120 segundos.

Com ele no colo, a sisudez de Cristina deu espaço a afagos e tiradas cômicas. Quando o filhote mordisca sua mão, ela diz: "Não, Simón, senão vão acusar os chavistas de maus". Uma hora depois de tanta fofura, Cristina anunciaria a troca de alguns ministros.

Simón também vem dando suas mordidas no Twitter. Faz sucesso nos comentários e no perfil criado com seu nome (@SimonCFK). Na descrição, o cão "se diz" a serviço de Cristina, "chefe do perrojeto'" (mistura de "perro", cachorro em espanhol, e projeto) nacional e popular.

PORRE PERONISTA

E, no período em que Cristina esteve convalescente, que coincidiu em parte com as eleições legislativas do país, a marcha peronista foi ouvida com mais força no Perón Perón.

No bar temático portenho, inaugurado há três anos em Palermo, basta que o hino em homenagem ao ex-presidente Juan Domingo Perón seja tocado ou entoado em imagens antigas na TV para o local se transforme num karaokê.

Os comensais erguem seus copos, que podem estar cheios com o vinho Justicialista, nome do partido peronista, ou com a cerveja Evita, e gritam: "Viva Perón!".

O local, que conta com muitas fotos de Perón e um altar para Evita, também tem homenagens ao casal Néstor e Cristina Kirchner --não à toa é frequentado pela militância jovem kirchnerista.

NÃO CHOREM POR MIM

A separação de um casal na novela "Farsantes" (Canal 13) provocou revolta nas redes sociais. A história de amor de maior sucesso na televisão argentina neste ano, a de Guillermo (Júlio Chávez) e Pedro (Benjamín Vicuña), chegou ao fim por "problemas de agenda" do intérprete deste último.

O romance entre os dois advogados, sócios, que deixam suas mulheres para viver uma paixão arrebatadora conquistou a audiência no país. Enquanto no Brasil as novelas ainda discutem se podem ou não exibir um beijo gay, em "Farsantes" teve até cena velada de sexo.

Como a trama inicialmente iria ao ar uma vez por semana e depois virou atração diária, o chileno Vicuña alegou ter outros compromissos e pediu para sair.

Há um mês, seu personagem foi assassinado pela mulher, que não aceitava a separação. Até hoje os fãs reclamam da solução encontrada, dizendo que os advogados poderiam ficar juntos no final. Vicunã chegou a tuitar que também não concordava com o desfecho escolhido para a novela.

Nesse contexto saudosista, sobrou para o ator Guillermo Pfening, que interpreta o novo par romântico de Guillermo. Na semana passada ele foi atacado pelos admiradores de Vicuña no Twitter, que o chamaram de "insípido e insuportável". Ao que ele respondeu: "Puxa-sacos".

MIL FILHOS DE FRANCISCO

De janeiro até o dia 31 de outubro, 976 bebês foram chamados de Francisco em Buenos Aires. O nome do papa argentino, eleito em março, saltou da 21ª posição em 2012 para a 11ª no ranking de registros. Os pais de meninas também quiseram homenagear o sumo pontífice, mas preferiram a versão em italiano do nome: Francesca. O nome saltou da 40ª para a 21ª posição no ranking, com 343 registros --contra 78 de Francisca.


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