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Novos edifícios se abrem para a cidade com projetos que dispensam os muros em nome da convivência

DANIEL VASQUES DE SÃO PAULO

O paulistano que caminha por bairros com muitos condomínios sabe que o trajeto poderia ser mais aprazível. Além de calçadas malcuidadas, muros altos e excesso de cercas criam um ambiente um tanto opressor para quem circula a pé pelas ruas.

Na contramão da "cultura do bunker", que costuma predominar nos grandes condomínios, a experiência de propor mais integração entre os empreendimentos e o entorno começa a ganhar força no segmento exclusivamente residencial.

Cada projeto tem um tipo de proposta, que pode prever praças ou parques abertos ao público, integração de comércio ao empreendimento ou a ausência de muros ao redor do edifício, algo mais comum em lançamentos que mesclam torres corporativas, comerciais e residenciais.

No Huma Klabin, na região da Vila Mariana (zona sul), a ser lançado em maio, não haverá muros. A própria estrutura do edifício servirá de barreira, o que vai permitir a criação de uma pequena praça.

Ao entrar no edifício, o morador passará por dois portões, dentro do prédio, por medida de segurança. A construtora pretende lançar outro projeto no Itaim Bibi (zona oeste), também sem muros.

Um exemplo de empreendimento pronto é o Paulistânia Bosque Residencial, que fica no Brooklin (zona sul).

Como contrapartida exigida pela prefeitura, uma área verde perto do condomínio foi reformada. Aberta à comunidade, ela é utilizada por moradores e vizinhos.

Segundo Benedito Abbud, responsável pelo paisagismo do Paulistânia, houve conversas com os moradores para decidir que tipo de uso seria dado ao local. Ele afirma que muitas pessoas queriam um lugar para passear com os cachorros. "Levamos isso em conta na hora de elaborar o projeto", diz.

A passeadora de cães Andreza Paes, 33, aprovou o espaço: "De manhã, há uma grande família de cachorros brincando ali, todos os dias."


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