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DNA multicultural em Milão

Indústria criativa brasileira ampliou a presença no maior evento de design do mundo --e foi bem recebida

Mais uma edição da maior e mais importante feira de design do mundo, o Fuorisalone, levou uma multidão a Milão, na Itália. Pessoas de diversos lugares do planeta se esmagaram para conferir os lançamentos da indústria moveleira, pesquisar referências (copiar?) e movimentar milhões em faturamento.

Fui para Milão a convite da Galeria Rossana Orlandi, onde expus, e percebi que, nesta edição, o design brasileiro se espalhou de maneira mais representativa pela cidade.

O Brazil S/A foi o principal reduto para a apresentação das empresas brasileiras. Teve cenografia precisa do atelier Marko Brajovic e valeu a visita pela localização --o Palazzo Giureconsulti, bem no centro da cidade.

O grande destaque foram as incríveis luminárias desenvolvidas pelo projeto "A Gente Transforma", em sua edição na Floresta Amazônica, capitaneadas por Marcelo Rosenbaum e pelos estúdios Fetiche Design e Nada Se Leva.

Na região da Via Tortona, conhecida pelas mostras e showrooms paralelos, foi a vez dos designers cariocas se organizarem em torno da Rio+Design. O evento teve curadoria de Guto Índio da Costa e lançamento da nova luminária "Flora" de Zanini de Zanine. Designers e instituições cariocas mostraram que estão bem articulados e mais organizados que os paulistas.

Uma das exposições mais interessantes foi a da revista britânica Wallpaper, que mostrou trabalhos artesanais feitos por designers renomados, e lá estava o Brasil de novo, nos produtos de Marcio Kogan (Studio MK27) e Brunno Jahara.

Já o projeto "Alma", curado por Liliane Basile, uniu dois nomes de peso do universo da arte e do design: o brasileiro Rodrigo Almeida e o italiano Massimiliano Adami. Eles desenvolveram, em um workshop, uma poltrona feita de restos de espumas coloridas, apresentada na Juice, uma nova mostra que reuniu jovens talentos, marcas e galerias numa garagem na região de Porta Venezia.

A feira deste ano comprovou o enorme interesse internacional por profissionais da indústria criativa brasileira. E nosso DNA multicultural parece ser uma de nossas maiores qualidades.


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