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Ler edital e tirar dúvidas com leiloeiro evitam problemas

DE SÃO PAULO

Uma das dúvidas de quem quer participar de um leilão e não tem familiaridade com o tema é saber quando ocorrem os eventos e quem são os organizadores.

Nos sites e agências de bancos, é possível obter informações sobre os próximos leilões realizados pelas instituições financeiras.

Também há empresas que organizam eventos somente on-line e, no caso de São Paulo, há uma lista de páginas homologadas no site do Tribunal de Justiça (www.tjsp.jus.br) para realizar leilões judiciais. É preciso clicar no campo "Cidadão" e, depois, em "Leilão Eletrônico e Sistemas Homologados".

Outra opção é checar anúncios em jornais e revistas ou consultar sites de sindicatos de leiloeiros.

Nos processos on-line ou presencial, o edital deverá trazer informações sobre o motivo da penhora do imóvel, as dívidas e o estado do bem. Como destaca Carla Umino, uma das leiloeiras da empresa de leilões Lance Total, o interessado não se deve deixar levar só pelo preço.

É fundamental ler o edital, conhecer as regras do leilão, tirar todas as dúvidas com o leiloeiro, visitar a região em que a residência está localizada e também o apartamento, caso não esteja ocupado.

Marcos Caielli, da Portal de Documentos, lembra que, quando há um morador no imóvel, dificilmente existem fotos internas do bem.

DOCUMENTAÇÃO

Quem não é especialista no assunto também poderá contratar um advogado para auxiliar na análise da documentação. "Um arrematante comprou um terreno olhando só o edital, sem visitar o local. Ficou sabendo só depois que havia muitas pessoas morando, uma boca de fumo, ponto de droga, chefe de tráfico e tudo", conta Carla.

De acordo com a advogada Fabiana Lopes Pinto, sócia da empresa Lut Leilões, as dívidas dos imóveis adquiridos em leilões judiciais são quitadas com o valor da arrematação, caso ele seja maior do que as pendências financeiras. "Se for menor, o assunto ainda gera discussão, e, dependendo do caso, a decisão acaba vindo do juiz."


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