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Expansão contrapõe poder público e construtoras

DE SÃO PAULO

São Caetano esbarra em uma limitação: o tamanho. Totalmente interligada com os vizinhos, o município não tem nem área rural.

A intenção expressa do prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) é dificultar a construção de novos edifícios residenciais. Neste primeiro ano de mandato, ele não aprovou nenhum novo projeto de prédio residencial.

"Pretendemos impedir o aumento da verticalização como forma de manter a qualidade de vida dos moradores", diz Pinheiro.

No lugar, ele quer atrair empresas de tecnologia e de serviços para criar empregos e aumentar a arrecadação.

O setor da construção civil também começou a perceber os efeitos da nova lei de zoneamento, sancionada em 2010. A medida reduziu o coeficiente de construção (índice que define o número de andares) de prédios residenciais pela metade.

Aparecido Viana, proprietário da Viana Negócios Imobiliários, diz que a nova regra torna os empreendimentos inviáveis. "A conta não fecha. Os proprietários não vão reduzir o preço, o IPTU não baixou", reclama.

Viana defende que a verticalização, ao contrário do que diz a prefeitura, renova a cidade.

"Você ocupa menos o solo. É mais espaço para ventilação, iluminação, insolação, novas pistas." A consequência, diz, será a valorização dos imóveis e o aumento do preço.


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