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Vou chamar o síndico

Zelador à moda antiga

Investir em treinamento e reciclagem é forma de manter profissional motivado e comprometido

Durante muitos anos, o zelador figurou como a peça mais importante nos condomínios: uma espécie de "faz tudo", com extremo conhecimento acerca da rotina do edifício e dos moradores.

As construtoras chegaram a incluir a moradia destinada ao zelador, braço direito do síndico, em seus projetos.

Ocorre que, por pura falta de gestão e treinamento, muitos zeladores tornaram-se um pesadelo para síndicos e moradores. Eles viraram "xerifes" nos condomínios, envolvendo-se até mesmo nas eleições e assembleias, deixando de lado suas funções operacionais.

Alguns passaram a se ocupar dos serviços extras para os moradores ou da venda e locação de apartamentos. As relações de trabalho, muitas vezes, tornavam-se delicadas e, não raramente, acabavam na Justiça do Trabalho.

Assim, diante de tal cenário, diversos condomínios desistiram dos zeladores ou então contrataram zeladores não residentes, que voltam para suas casas ao final da jornada.

Nos condomínios maiores, eles foram substituídos por gestores ou gerentes prediais e o uniforme azul-claro deu lugar ao terno e gravata. Empreendimentos novos sequer têm moradia para zelador.

A verdade é que todo síndico ainda sonha com um zelador à moda antiga, que coloque a mão na massa, zele pelo condomínio e atenda os moradores com dedicação.

Hoje em dia, um bom zelador também precisa ser discreto e treinado para usar recursos tecnológicos, atuando como verdadeiro gestor predial.

O segredo para manter um zelador motivado e focado em suas atividades é o investimento constante em sua formação, treinamento e reciclagem. Importante também determinar um quadro de atividades rotineiras, sob supervisão da administradora.

O zelador deve ser convidado, mensalmente, a participar das reuniões do corpo diretivo para ouvir críticas e orientações.

A contratação de zeladores, por meio de empresas de terceirização de mão de obra, pode ser uma alternativa, na medida em que facilita a substituição do profissional, sem grandes custos e traumas.


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