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Família pratica desapego em casa de um cômodo

Casal e seus dois filhos vivem em casa com divisórias transparentes e disciplina

SANDY KEENAN DO "THE NEW YORK TIMES"

Morar em uma casa de um cômodo com estética ultraminimalista e duas crianças pequenas parece uma empreitada ousada.

Mas foi exatamente o que Takaaki e Christina Kawabata decidiram fazer ao reformar a casa, uma construção antiga em Putnam Valley, em Nova York.

Eles estavam convencidos de que um espaço aberto, com o mínimo possível de brinquedos e objetos, seria a receita não para um desastre, mas para a calmaria doméstica. O desafio, contudo, requer disciplina.

"A maior parte das pessoas que convidamos a nos visitar parece chocada com o jeito que vivemos, sem brinquedos e bagunça por toda a parte", diz Christina, 41. Takaaki, 44, brinca: "Acham que somos monges budistas".

Na verdade, Christina dirige (de casa) uma pequena empresa de design chamada Takatina e seu marido trabalha em um escritório de arquitetura e design de interiores em Manhattan.

Takaaki desenhou o projeto para a reforma da residência de 110 metros quadrados, com pé-direito de 4,20 metros e pisos de madeira escura, nos moldes das moradias comunitárias do Japão do século 17. Inspirou-se também na infância passada em uma casa de fazenda de um cômodo, em Nakajima.

PLANOS

O casal decidiu sair do Brooklyn em 2008, porque, com o mesmo dinheiro, poderiam ter mais espaço em Putnam Valley. A casa e mais um hectare de terreno saíram por US$ 335 mil (cerca de R$ 783 mil). A reforma custou US$ 50 mil (R$ 117 mil).

"Jogamos fora metade das coisas que tínhamos", afirma Christina.

No futuro, eles pretendem ampliar o espaço com uma estrutura adicional de 135 m², conectada à casa por uma passarela descoberta. Por enquanto, em lugar de paredes, a família se ajeita com divisórias transparentes, criadas com molduras metálicas envoltas em fios de nylon.

As crianças possuem uma área para brincar e dormir demarcada por essas molduras e, no final do dia, têm a responsabilidade de limpar seus brinquedos e estender os futons em que dormem.

Os travesseiros são jogados para elas do loft em que os pais dormem, acima. "Sem paredes, a comunicação é constante", diz Takaaki.


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