Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Bússola

Mande sua pergunta para coluna duvidainvest@uol.com.br / twitter: @folha_mercado

Tenho 25 anos; qual o melhor perfil de fundo de previdência para mim?

R.F., de São Paulo (SP)

RESPOSTA DO PROFESSOR DA PUC-RIO E CERTIFIED FINANCIAL PLANNER ALEXANDRE CANALINI - Os fundos de previdência são bons investimentos para quem deseja poupar recursos no longo prazo. Além do perfil do fundo -renda fixa ou multimercado-, você deverá avaliar o regime de tributação adequado, os custos envolvidos e o tipo de plano.

Ao abrir um plano de previdência, você poderá optar pelo regime de tributação regressivo ou pelo progressivo. Se o seu objetivo é poupar nos próximos 40 anos, não há dúvida de que a melhor opção a ser feita é o regime regressivo. Após dez anos, sua alíquota de imposto chegará a 10%, uma das menores para investimentos tributados.

A redução da taxa de juros tornou ainda mais importante a análise de custos dos investimentos.

Uma taxa de administração elevada vai pesar na rentabilidade ao longo dos anos. Por isso, avalie e compare a taxa de administração cobradas pelo seu banco e pelos demais concorrentes.

Quanto à taxa de carregamento, negocie com o seu banco para que você não tenha esse custo ao aplicar.

Um plano de previdência pode ser um PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) ou um VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

As contribuições ao PGBL devem ser limitadas a 12% da sua renda anual bruta e se você usa o formulário completo de declaração do IR.

Tais contribuições reduzem sua base de cálculo

para o IR. Aplicações adicionais aos 12% da renda anual bruta devem ser feitas nos planos VGBL, pois será mais vantajoso.

O longo prazo informado permite que você corra mais riscos, entretanto, avalie se você está preparado para observar variações no valor do seu investimento a cada mês sem que isso o preocupe.

Em um prazo longo, a expectativa é a de um bom resultado para quem investiu em ativos com maior risco, logo, pode ser mais interessante aplicar em um perfil multimercado que em renda fixa.

-

ESCOLHA

Do meu salário (R$ 3.600) sobram R$ 2.000. Retiro R$ 350 para a previdência privada e sobram R$ 1.650. O que fazer com essa sobra?
V.S., DE SÃO PAULO (SP)

Um poupador guarda recursos com uma finalidade específica, como a compra de um carro, a aquisição da casa própria, obter recursos para ingressar em uma faculdade privada ou para se manter na aposentadoria, entre outros objetivos.

Antes de definir o que fazer com a sobra do seu orçamento, recomendo determinar quais são seus objetivos de vida e como e quando pretende atingi-los.

Com essa diretriz em mente, você conseguirá aplicar bem esses recursos.

Para objetivos que serão conquistados em um prazo longo, deve-se escolher investimentos que se beneficiem de uma tributação menor e de um risco um pouco maior, mas, se o seu objetivo está no curto prazo, recomendo destinar seus recursos para aplicações conservadoras.

LONGO PRAZO

Tenho 30 anos e uma economia de R$ 13 mil. Qual seria o melhor investimento com melhor rentabilidade para longo prazo?
E.T., DE SÃO PAULO (SP)

Um bom investimento dependerá da sua disposição de assumir riscos, pois o prazo longo para aguardar um bom retorno você terá.

Se estiver disposto a correr um risco moderado, recomendo avaliar a possibilidade de aplicar em fundos multimercados moderados. Você terá benefícios como economia de custos, diversificação da carteira e acesso a mercados que seriam difíceis como investidor direto.

Se preferir aplicações conservadoras, recomendo os títulos LFT do Tesouro Direto com prazo de investimento superior a dois anos. Indexados à Selic, eles têm rentabilidade diária e baixo risco.

Pesquise não só no seu banco mas também nos concorrentes os investimentos competitivos. Busque a aplicação que mais o atenderá de acordo com o seu perfil.

-

EU INVISTO EM

Mirella Santos, atriz e apresentadora

"Costumo aplicar em imóveis, que sempre valorizam, e na poupança, porque não gosto de riscos. Investimento requer muito trabalho, precisa estudar bem o mercado antes"


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página