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Aumento do consumo eleva deficit comercial

DE SÃO PAULO

O crescimento do consumo de pescados estimulou as importações, que dobraram nos últimos seis anos.

Em 2012, o deficit da balança comercial de peixes e crustáceos se aproximou de US$ 1 bilhão, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. As importações somaram US$ 1,16 bilhão.

Salmão e bacalhau, que não são produzidos no Brasil, são os mais importados. Entre os principais fornecedores, destacam-se Chile, China e Noruega.

As exportações foram de US$ 188 milhões, com a lagosta liderando a pauta.

O país, que no início da década de 2000 foi um dos maiores exportadores de camarão, agora mal produz para atender o consumo interno. "O volume de tilápia e de camarão produzido no país hoje não é suficiente para atender à demanda", diz Pedro Furlan, presidente da Nativ Pescados.

A empresa foi criada em 2006 de olho em um nicho de mercado no exterior: o de peixes amazônicos. A ideia era produzir apenas pintado e tambaqui, mas Furlan foi surpreendido pela crise em 2009. Incluiu, então, a tilápia e produtos industrializados no cardápio, para ofertar ao mercado interno.

Com a retomada da economia mundial, vê novas oportunidades para exportação, mas apenas de peixes amazônicos, que têm maior valor agregado. "O Brasil não é competitivo na venda de commodity", afirma.


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