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O Brasil que mais cresce

Ferrovia e cana impulsionam Araraquara

Linha férrea e proximidade de centros produtores de matéria-prima agrícola atraem investimentos à cidade paulista

Parceria da Coca-Cola com indiana vai injetar R$ 1 bi em fábrica de composto para embalagens recicláveis

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

A ferrovia que estimulou o progresso de Araraquara no fim do século 19 é a mesma que ajuda, agora, a impulsionar a economia e a atrair indústrias para a cidade de 210 mil habitantes.

A vocação logística do município, na região central do Estado, tem contribuído para que se torne polo de grandes empresas.

Segundo a ALL, concessionária que administra mais de 21,3 mil quilômetros de ferrovias no país e no exterior, o pátio de Araraquara é o de maior movimentação de composições em toda sua malha. E está em ampliação.

Só neste ano, serão R$ 20 milhões em investimentos, com expectativa de aumentar em 30% os 600 empregos. As obras permitirão maior produtividade e agilidade na movimentação de cargas.

Mas não é só a localização do município que vai garantir investimentos nos próximos anos. A proximidade de centros produtores de matérias-primas como a cana-de-açúcar e a laranja também atrai empreendimentos.

É o caso da Coca-Cola Brasil e da JBF Industries, da Índia, que anunciaram em setembro de 2012 a construção da maior fábrica do mundo para a produção de BioMeg (material feito a partir da cana usado na fabricação de embalagens recicláveis).

A unidade vai consumir R$ 1 bilhão e gerar 1.650 empregos diretos e indiretos.

Quem também está chegando por causa da linha férrea e da cana é a Randon, que vai instalar uma unidade industrial na cidade.

No fim de 2012, o grupo (que atua no transporte pesado de cargas) anunciou investimentos de R$ 500 milhões, com potencial de gerar 2.000 empregos até 2017.

"Araraquara foi escolhida por ser um polo ferroviário e canavieiro", diz o diretor corporativo e de operações da Randon, Erino Tonon.

Araraquara também vai receber investimentos no setor de energia. Em funcionamento, a retransmissora já faz a interligação aos sistemas de Furnas e da Cteep. A subestação recebe energia das usinas de Santo Antonio e Jirau (RO). A rede tem 2.345 quilômetros de extensão e 4.327 torres de transmissão, que atravessam 5 Estados e 85 municípios.

Já foi investido R$ 1,4 bilhão, mas está previsto mais R$ 1,6 bilhão para fazer a interligação para distribuir energia por meio de outros sistemas para regiões como o sul de Minas e parte do Rio.


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