Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

'Private equity' mira pequenos investimentos

Um em cada três investimentos de fundos de "private equity" (que compram participações em empresas) no país é feito com menos de US$ 25 milhões (R$ 49,8 milhões).

É o que revela um estudo da Empea, associação de "private equity" dos países emergentes. Foram 34% em 2012.

Os dados mostram que aquisições desse porte não eram registradas pela associação até 2009. Em 2011, os negócios menores representaram 21% das compras fechadas pelo fundos.

"Quando se investe em empresas pequenas e médias existe um risco maior e, portanto, uma possibilidade de retorno também maior. São companhias menos estabelecidas no mercado e que despertam menos confiança", diz Clovis Meurer, presidente da Abvcap, associação brasileira do setor.

A estratégia de fazer investimentos menores é considerada interessante pelo sócio e diretor-executivo do Grupo Stratus, Álvaro Gonçalves.

"Uma empresa menor é mais fácil de vender. Com grandes valores envolvidos, o leque de eventuais compradores futuros fica limitado", afirma Gonçalves. Há, porém, quem discorde da prática e prefira alocações maiores.

"Empresas com foco em pequenas aquisições têm mais dificuldade de atrair profissionais bem qualificados. O sistema de gestão corporativa costuma ser menos profissional", aponta Cristiano Lauretti, sócio do Kinea Investimentos.

No ano passado, os fundos de "private equity" no Brasil fecharam 70 negócios com investimento de US$ 4,4 bilhões, de acordo com os dados da Empea.

"O Brasil ainda engatinha no mercado de 'private equity'. A quantidade de investimentos do setor é muito baixa por aqui em comparação com países ricos e outros emergentes"

ÁLVARO GONÇALVES
Sócio e diretor-executivo do Grupo Stratus

-

PLANO IMPROVISADO

Quase 40% dos responsáveis pelo gerenciamento de projetos em empresas consideram que os planos não atingiram seus objetivos nem as intenções de negócio das companhias.
A informação é de uma pesquisa do Project Management Institute (PMI), associação mundial de pesquisa, formação e certificação de gestão de programas, que ouviu 800 líderes nessa área.
O número foi de 38% em 2012 e tem subido desde o ano de 2009.
Outro ponto preocupante, segundo o estudo, é que de cada US$ 1 bilhão investido, US$ 238 milhões são colocados em risco pelas organizações devido a problemas no orçamento, no tempo de execução das tarefas e nas metas a serem alcançadas.
"As empresas estão distraindo-se com a atual volatilidade econômica e se esquecendo que só projetos bem estruturados podem direcioná-las às suas necessidades", diz Mark Langley, presidente e CEO do PMI.

Condomínio logístico de R$150 mi será instalado no RS

A Global Logistic Properties, empresa de Cingapura com operações na China e no Japão, vai investir R$ 150 milhões em um centro de distribuição em Gravataí (a cerca de 30 km de Porto Alegre).
Serão cinco galpões, que somarão 115 mil metros quadrados de área construída.
A região foi escolhida para a instalação do empreendimento devido à localização (entre a BR-116 e a Freeway), de acordo com o diretor-presidente da companhia no Brasil, Scott Pryce.
O polo industrial da cidade (a General Motors e a fabricante de equipamentos bancários Perto, entre outras empresas, têm planta em Gravataí) e o poder de consumo local também influenciaram.
O condomínio logístico foi idealizado para atender, principalmente, empresas de transporte, de e-commerce e indústrias leves.
A primeira fase das obras, que inclui a construção de dois galpões, deve ser concluída até dezembro.
"As demais fases serão definidas conforme a absorção do mercado", afirma Pryce.
Ainda neste ano, a empresa lançará um projeto para Embu das Artes (SP) e a segunda fase do condomínio de Campinas, diz o executivo.
"O mercado logístico não depende da expansão do PIB. Os fatores que influenciam nosso segmento estão ligados ao crescimento do consumo doméstico, que gira em torno de 6%", acrescenta.

-

Encontro... A presidente Dilma Rouseff, e o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, vão participar de um encontro para estimular negócios entre os dois países em maio, em São Paulo, segundo a CNI.

...germânico Dois mil empresários dos dois países são esperados no evento. As empresas alemãs no Brasil estimam investir R$ 15 bilhões até 2017, de acordo com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.

Visita Um grupo de estudantes de MBA da Kellogg School of Management visitou empresas no Brasil na semana passada. Alunos dos Estados Unidos, da Nigéria e de Bangladesh estiveram na Oi, na BRF e na Natura.

Óleo... O Grupo britânico BP investiu cerca de US$ 1 bilhão em energia alternativa (nas áreas de biocombustíveis, energia eólica e em novas tecnologias para o desenvolvimento de outras fontes de energia) no ano passado.

...alternativo A meta da companhia petrolífera é chegar ao desembolso de US$ 8 bilhões em investimentos nesse tipo de energia até 2015. Já foram alocados US$ 7,6 bilhões, de acordo com dados de um relatório da empresa.

Parceria O Sesi e o Sinduscon firmaram uma parceria para aumentar a segurança de trabalhadores na construção civil. As entidades terão vídeos para estimular o uso de equipamentos de proteção e melhores relações de trabalho.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página