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Corretoras tentam melhorar conduta de agente autônomo

No ano passado, 43% das reclamações que chegaram à Bolsa eram contra procedimentos desses profissionais

Associação das corretoras passou a fiscalizar e a credenciar os agentes autônomos em outubro de 2012

TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO

As corretoras têm investido em medidas para melhorar a imagem dos agentes autônomos-campeões de reclamação na Bolsa-para que eles se tornem seus principais aliados na disputa com os grandes bancos por clientes.

Muitos desses profissionais trabalham como vendedores que vão de porta em porta oferecer aplicações financeiras em localidades longínquas. Como ficam com uma parte da corretagem, quanto mais o cliente aplica mais o agente ganha, independentemente do sucesso do investimento.

Em 2012, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) decidiu enquadrar esses profissionais restringindo o campo de atuação apenas a intermediar a venda de aplicações e com vínculo a uma única corretora, que se responsabiliza pela operação.

No caso de fundos, eles podem trabalhar com mais de uma gestora ou empresa.

A CVM deixou claro que o agente autônomo não pode recomendar a compra ou venda de ações (essa tarefa é do analista de mercado) e decidir como investir o dinheiro do cliente.

Há reclamações de pessoas que davam a senha ou deixavam determinadas quantias para serem aplicadas como o agente quisesse.

Desde outubro, a Ancord (associação das corretoras) assumiu o papel de autorreguladora da categoria, coordenando o credenciamento, a certificação e a fiscalização desses profissionais, que podem até perder a licença.

"Recebemos reclamações e julgamos. Mas o foco é qualificar os profissionais para melhorar o serviço prestado", disse José David Martins, superintendente da Ancord.

No ano passado, 43% das reclamações que chegaram à BSM (BM&FBovespa Supervisão de Mercados), braço de autorregulação da Bolsa, eram contra procedimentos de agentes autônomos.

Uma das reclamações mais frequentes diz respeito ao investimento em derivativos de ações (opções), papel em que é possível perder todo o dinheiro aplicado, sem o consentimento do cliente.


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