Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Para banco, estoques e menor risco geopolítico derrubam matéria-prima

Os novos estoques de grãos divulgados pelo Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), previsão de recomposição de safra nos EUA e a manutenção da tendência de queda dos metais devem fazer as commodities recuar 0,9% neste ano.

A estimativa consta no ICI (Índice de Commodities Itaú), que antes apontava uma elevação média de 0,4% para este ano, em relação a 2012.

Conforme apuração dos economistas do Itaú, as commodities agrícolas caíram 2,1% em março, percentual próximo dos 2,3% dos metais básicos.

Já o setor de energia teve alta de 1%. Na média, o índice de acompanhamento do banco registrou retração de 1,5%.

O mercado de commodities agrícolas já vinha com tendência de queda devido à perspectiva de os EUA retomarem o nível normal de produção agrícola. Em 2012, houve forte retração da produção devido a condições climáticas.

A queda de preços foi ainda maior depois da divulgação de estoques acima do previsto pelo mercado. Os economistas do banco acreditam que esse estoque reflita uma reação do mercado aos preços elevados das commodities. A queda deve persistir durante o primeiro semestre.

No caso dos metais básicos, a queda viria da preocupação com o impacto das medidas para desaquecer o mercado imobiliário na China. Persiste também a preocupação com a demora na recuperação da economia europeia.

No setor de energia, o preço do barril de petróleo esteve próximo a US$ 110 em março. Os economistas do departamento de pesquisa macroeconômica do Itaú atribuem a queda, em relação a fevereiro, a uma redução da percepção de risco geopolítico.

Ritmo forte As exportações de soja começaram o mês aceleradas. Tomando como base a primeira semana, as vendas externas da oleaginosa poderão atingir 5,5 milhões de toneladas no mês, 25% mais do que em 2012.

Valores As receitas deverão ir para US$ 2,7 bilhões. Se confirmado, esse valor superaria em 19% o de igual período de 2012. Já as exportações de farelo e de óleo recuam em volume neste início de mês.

Mudança de mão As commodities agrícolas voltaram a se recuperar ontem na Bolsa de Chicago. O milho subiu 0,72% no dia, mas ainda acumula queda de 13% em 30 dias. A soja subiu 1,2%, mas também tem queda acumulada no mesmo período: 9%.

NÍQUEL
+1,29%
Ontem, em Londres

ALUMÍNIO
+1,11%
Ontem, em Londres

Preço do frango recua ao patamar de agosto de 2012

A esperada reação nos preços do frango neste início de semana por parte dos produtores não aconteceu. Ao contrário, os preços voltaram a cair, e o quilo de ave viva recuou para R$ 2,25 nas granjas do Estado de São Paulo.

O preço da ave viva volta ao valor praticado em 9 de agosto do ano passado, conforme pesquisa da Folha.

Na última quinzena de dezembro e na primeira de janeiro, os produtores vendiam o quilo de ave viva a R$ 3 nas granjas paulistas.

O preço atual do frango ainda supera em 25% o de igual período de 2012.

Os custos de produção -que podem diminuir nos próximos meses- ainda são elevados devido à alta do milho e da soja no ano passado.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página