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Índice em 12 meses é o mais alto desde novembro de 2011

PEDRO SOARES DO RIO

O governo abriu de mão de receita com desoneração da cesta básica, prorrogação do IPI reduzido para veículos e corte das tarifas de energia, mas isso não impediu alta de 6,59% do IPCA no índice acumulado em 12 meses, maior taxa desde novembro de 2011.

Em março, o índice desacelerou para 0,47% --abaixo do 0,60% de fevereiro. Fechou o trimestre, porém, em 1,94%, maior patamar desde igual período de 2011.

A estratégia --que incluiu ainda segurar reajustes da gasolina (com ônus para a Petrobras) e adiar aumentos de ônibus-- atenuou a inflação, mas não afasta por completo o risco de estouro da meta, dizem especialistas.

Sozinha, a redução de 18% da tarifa de energia, por exemplo, excluiu mais de um terço da inflação registrada no primeiro trimestre.

Analistas estimam que, articulados, Fazenda e BC lancem mão de novas medidas para conter os preços --o que se tornou mais importante do que estimular a economia.

Em parte, a culpa do repique é de quebras de safra aqui e no exterior, que turbinaram os preços dos alimentos no primeiro trimestre --alta de 4,64%. Mas analistas dizem que, se o consumo e o mercado de trabalho não estivessem aquecidos, esses e outros reajustes (como os de serviços) não chegariam tão fortes ao consumidor.

A desaceleração da inflação em março dividiu o mercado. Parte acha isso pode levar o BC a não elevar juros agora. Outra fatia espera aumento da Selic já em abril.

No segundo trimestre, os alimentos devem ceder com o clima mais favorável. Para abril, a desoneração da cesta básica deve chegar de modo mais claro ao consumidor, ajudando a conter a inflação.

Em março, alguns produtos, como arroz, açúcar e carnes, já tiveram queda.

Sem novos sobressaltos ou agravamento da crise externa, analistas estimam um IPCA de 5,7% ao final do ano, graças à política de administração dos preços.


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