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Metrô, ônibus e trem devem subir em junho em SP

EDUARDO GERAQUE DE SÃO PAULO

O transporte público em São Paulo ficará mais caro no mês de junho.

O prefeito Fernando Haddad (PT) confirmou ontem que a tarifa dos ônibus municipais vai realmente aumentar daqui a dois meses.

Ao lado dele, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que "provavelmente" o preço dos bilhetes do metrô e do trem será reajustado, também, durante o mês de junho.

Nenhum dos dois políticos especulou sobre os novos preços dos serviços.

Hoje, o valor da tarifa em São Paulo nos sistemas de ônibus, trens (CPTM) e metrô é de R$ 3.

Em janeiro, o prefeito disse que cumpriria sua promessa de campanha e que o reajuste não seria superior à inflação.

"O limite máximo será a inflação acumulada no período, mas vou tentar menos que a inflação acumulada. Nós vamos nos esforçar para [o reajuste] ser o menor possível", afirmou o prefeito no início do ano.

Os dois administradores públicos, que vistoriaram ontem a obra do estádio do Corinthians, em Itaquera (zona leste), sede da abertura da Copa do Mundo do ano que vem, seguram o reajuste do transporte público desde o início do ano.

Segundo eles, fazem isso para ajudar o governo federal a controlar a inflação.

Na capital paulista, o ônibus não sobe há mais de dois anos, desde janeiro de 2011. Se a inflação do período for aplicada integralmente sobre o valor atual, a passagem na capital passará a custar por volta de R$ 3,40.

Para manter o preço congelado, Haddad e Alckmin precisam subsidiar o sistema de transporte público.

O Orçamento da prefeitura paulistana para 2013 prevê R$ 660 milhões de subsídios às empresas de ônibus, mas Haddad já sabe que o valor não será suficiente.

O prefeito terá que gastar ao menos mais R$ 150 milhões além do valor orçado. Assim, o subsídio em 2013 pode ficar próximo do recorde de R$ 960,7 milhões, atingido no ano passado.

O governador Alckmin voltou a dizer que o Estado ainda estuda a implantação do Bilhete Único mensal no sistema sobre trilhos.


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