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Impasse em assembleia complica proposta pelo BVA

Cotistas não chegam a acordo e 5.000 investidores podem perder aplicações

TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO

Fracassou ontem a assembleia dos cotistas do fundo de investimento da gestora Drachma, que poderia ajudar a viabilizar a venda do banco BVA para o empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade, conhecido como "sr. Caoa".

Após cinco horas e meia de discussão, foi suspensa sem conclusão a assembleia chamada para aprovar ou rejeitar a proposta feita pelo empresário, de comprar as dívidas por 35% do valor à vista com a promessa de mais 35% se o banco for bem-sucedido na recuperação de créditos.

Participaram da assembleia, que não tem previsão de ser retomada, cerca de 50 cotistas do fundo.

Sem a adesão desse fundo, Caoa pode retirar a proposta de compra do BVA, o que levaria à liquidação do banco já na próxima semana.

O BVA está sob intervenção do Banco Central desde outubro de 2012.

Para manter a proposta de compra, Caoa exige o apoio de 95% dos investidores, mas a adesão não passa de 83%.

Os negociadores vão se reunir na segunda-feira com o FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que também é credor do BVA e apoia a proposta de venda do banco.

A única saída para evitar a liquidação do banco será o FGC aceitar um deságio maior pela sua dívida.

A liquidação não interessa ao Fundo Garantidor, que, como os demais 5.000 investidores, teria possibilidade remota de recuperação do dinheiro aplicado. Sem proposta, o BC não está disposto a estender a intervenção e deve optar pela liquidação.


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