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Para consumidor final, queda deve demorar mais

DO RIO

Os brasileiros terão de ser acostumar a pagar mais para levar comida à mesa. Ou buscar produtos alternativos. Segundo especialistas, mesmo se recuarem, os preços devem seguir em patamares mais elevados nos supermercados.

Segundo Priscila Godoy, analista da Rosenberg & Associados, o grupo alimentação segue num ritmo "persistente" de alta e seus preços no varejo se distanciaram nos últimos meses de modo atípico dos valores no atacado.

Trata-se, diz, de efeito do consumo aquecido e do aumento do valor dos fretes. "Com o mercado de trabalho firme, é mais fácil repassar pressões de custos."

Para a economista, nem mesmo a desoneração da cesta básica trouxe alívio.

Os preços maiores de alimentos já rebateram no varejo, e as vendas de supermercados recuaram 2,1% em fevereiro na comparação com igual mês de 2012, na maior queda desde novembro de 2003.

Elson Teles, analista do Itaú, diz que o "grupo alimentação apresenta uma maior resistência" em ceder especialmente no caso dos produtos "in natura" (tomate, cebola, batata e outros), feijões, trigo e derivados.

Já André Braz, economista da FGV, vê uma "desaceleração" dos itens desonerados da cesta básica, que ganhou força no início de abril.

Carnes, óleo de soja e arroz intensificaram a tendência de queda dos preços, segundo dados da FGV. Já manteiga e margarina passaram à deflação, após o corte de tributos.


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