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Emprego formal se recupera em março

Puxado pelo setor de serviços, país cria 112 mil postos de trabalho, melhor resultado para o mês em três anos

Analistas destacam vagas geradas na indústria e indícios de retomada na atividade econômica

CAROLINA OMS DE BRASÍLIA

O Brasil criou 112,45 mil novos postos de trabalho com carteira assinada em março. Embora o número seja apenas 0,6% maior do que o observado no mesmo período de 2012 (111,74 mil), foi o melhor resultado para o mês nos últimos três anos.

Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho a partir dos números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que é alimentado por informações encaminhadas pelas empresas.

Para o ministro Manoel Dias, os números demonstram que está havendo um "processo de recuperação do emprego".

Ele prevê que será criado 1,7 milhão de vagas formais no país em 2013.

No acumulado do ano, o emprego cresceu 0,77%, representando a criação de 306.068 postos de trabalho.

Para o economista Fábio Romão, da LCA Consultores, o principal setor responsável pelo resultado favorável do mês foi a indústria, com geração de 25,79 mil postos em março.

A "evidente" melhora foi puxada pelo setor e indica também uma recuperação de toda a economia, disse.

Leandro Negrão, economista do Bradesco, pondera que os dados "mostram retomada bem gradual do emprego, calcada em setores que tiveram benefícios de imposto sobre folha de pagamento".

CONSTRUÇÃO

Para os analistas, os aumentos na contratação dos setores de serviços e da construção civil também indicam melhora da atividade econômica nos próximos meses.

O setor de serviços liderou a criação de vagas, com a geração de 61,35 mil novos postos. Já a construção civil criou 19,71 mil vagas.

A agricultura, no entanto, fechou 4,43 mil postos com carteira assinada.

Segundo o ministro do Trabalho, o resultado reflete problemas de seca no Nordeste e entressafra.

As regiões do Sul e do Sudeste puxaram a criação de vagas, com 53,53 mil e 83,45 mil novos postos de trabalho, respectivamente.

Manoel Dias considera que um aumento na Selic --taxa básica de juros da economia brasileira-- "não vai alterar a geração de emprego, porque a economia não vai parar em função disso".

Ele falou à imprensa antes do anúncio de alta de 0,25 ponto da taxa básica de juros pelo Banco Central.


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