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Crise coreana e bomba nos EUA fazem dólar ir a R$ 2

Definição da Selic deixa mercado mais cauteloso

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, fechou em alta de 0,46% ontem, a R$ 2 na venda --maior cotação de fechamento desde 4 de abril, quando ficou em R$ 2,018.

A alta da moeda americana hoje reflete o clima de insegurança no exterior, após a divulgação de indicadores econômicos negativos, o que motivou os investidores a comprarem mais dólares, que são considerados uma aplicação mais segura.

O dólar comercial, utilizado no comércio exterior, fechou em alta de 0,4%, cotado a R$ 1,999 na venda.

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, a possibilidade de uma guerra entre a Coreia do Sul e do Norte e crescentes preocupações após o atentado na maratona de Boston, nos Estados Unidos, também aumentam a corrida para ativos mais seguros, como o dólar e os títulos do Tesouro americano.

Os investidores também atravessaram um dia de cautela, de olho na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o juro básico nacional, a Selic. Uma alta na taxa atrai mais dólares para o mercado brasileiro, o que derruba o preço da moeda.

SAÍDA DE DÓLARES

No acumulado do ano até abril, divulgou ontem o BC, a saída de dólares do Brasil superou a entrada em US$ 3,002 bilhões. No período, a conta financeira voltou a figurar como a principal responsável pelo resultado, embora a conta comercial também tenha contribuído.

O fluxo cambial ficou negativo em US$ 2,174 bilhões na semana passada. No mês, a conta financeira acumula saldo negativo de US$ 2,049 bilhões, equivalentes a 68,25% do total do deficit do fluxo cambial no período. No ano, essa conta tem saldo negativo de US$ 2,101 bilhões.

Já a conta comercial registrou deficit de US$ 768 milhões na semana passada, o que fez o saldo negativo no mês chegar a US$ 954 milhões. No ano, a conta comercial apresenta saldo negativo de US$ 3,001 bilhões, contra saldo positivo de US$ 12,306 bilhões em igual período de 2012.

No acumulado do ano, o fluxo cambial está negativo em US$ 5,102 bilhões, contra superavit de US$ 18,908 bilhões em igual intervalo de 2012.


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