Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Frango despenca na granja, mas queda demora para chegar ao consumidor

O preço do frango continua em queda livre nas granjas, mas a redução demora para chegar ao consumidor.

Cotado a R$ 3 por quilo de ave viva no início de janeiro, o frango já mostra queda acumulada de 30% no ano. Ontem, os produtores amargaram mais uma redução no valor da comercialização, com o quilo diminuindo para R$ 2,10 nas granjas paulistas.

Esse cenário se repete nas granjas de Minas Gerais e do Espírito Santo, onde a Jox Assessoria Agropecuária aponta preços de R$ 2,00 e R$ 2,50, respectivamente.

A queda no preço do frango na granja já refletiu na indústria de processamento. Os preços praticados atualmente, e cobrados do varejo, são 17% inferiores aos do início do ano, segundo um representante da indústria.

Já o consumidor paulistano ainda terá de esperar mais para se beneficiar dessa forte retração que o frango apresenta nos últimos meses.

A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), entidade que acompanha a evolução de preços em São Paulo, indica que os consumidores paulistanos pagaram 8% mais pelo frango no acumulado de janeiro a março.

Os preços, que iniciaram uma discreta queda no varejo no mês passado, aumentam o ritmo de queda neste. Nos últimos 30 dias terminados em 15 de abril, os valores médios caíram 4,7%, quando comparados aos de 15 de fevereiro a 15 de março, segundo aponta a Fipe.

Mas a tendência é de novas quedas, uma vez que o chamado índice ponta a ponta mostra retração mais acentuada. A comparação dos preços médios da segunda semana deste mês, em relação a igual período de março, já indica queda de 9% no varejo.

EUA vão importar mais carne bovina neste ano

Uma boa notícia para os pecuaristas brasileiros. Os Estados Unidos vão exportar 1% menos carne bovina neste ano e importar 16% mais.

Claro que o Brasil tem pouca relação com o mercado dos EUA. Indiretamente, no entanto, tem muito a ver.

Os EUA devem buscar carne, entre outros mercados, na Austrália, que deixará espaço para o Brasil em mercados com boa remuneração.

Um dos motivos dessa redução nas exportações e do aumento nas importações dos norte-americanos se deve à queda de 4% na produção deste ano, conforme estimativas do Usda (Departamento de Agricultura).

Os norte-americanos estimam uma alta de 1% na produção de suínos e de 2% na de frango deste ano.

Não é bem assim Quando o Planalto anunciou corte nas tarifas de energia em 20%, as indústrias processadoras de suco de laranja projetaram uma economia de R$ 45 milhões.

É menos Mas, após a correção de 16,5% na conta de luz promovida pela CPFL Paulista, a economia ficará em apenas R$ 7 milhões, conforme dados da CitrusBR.

Esmagamento O processamento brasileiro de soja sobe para 38,3 milhões de toneladas neste ano, 10% mais do que no ano passado, segundo dados da Abiove (associação da indústria).

Para fora As exportações de soja em grão deverão render US$ 19,9 bilhões neste ano, acima dos US$ 17,4 bilhões de 2012. O total das receitas do setor será de US$ 28,3 bilhões.

Agronegócio Pesquisa da Abag, que será divulgada hoje, aponta que 81% da população das grandes capitais considera o agronegócio muito importante para a economia brasileira.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página