Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Dólar sobe e juro futuro cai após elevação da Selic

Investidores desconfiam do aperto monetário, considerado "tardio"

No mercado de juros, apostas se ajustam, pois consideravam alta maior da Selic; na Bolsa, Gol sobe 10,7%

ANDERSON FIGO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, subiu ontem com investidores desconfiados da eficácia do aumento do juro básico em 0,25 ponto percentual.

A moeda americana terminou o dia em alta de 0,65%, a R$ 2,017 na venda. Anteontem, o Banco Central subiu o juro básico (taxa Selic) para 7,50% ao ano.

Normalmente, um aperto monetário, ainda que pequeno, tem o efeito de atrair investidores estrangeiros para o país, pois o juro mais alto torna mais rentáveis os títulos locais, remunerados pela taxa Selic. Desta vez, porém, esse movimento não ocorreu.

"O mercado avaliou o aperto monetário como tardio e ineficaz", disse Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.

"Nesse cenário, houve uma compra maior de dólares pelos bancos, uma vez que a moeda americana é considerada uma aplicação mais segura, o que empurrou o preço para cima", acrescentou.

EXTERIOR

Dados ruins sobre a economia americana, como o aumento maior que o previsto do número de novos pedidos de seguro-desemprego, também contribuíram para o clima de aversão ao risco e para a alta do dólar.

Já no mercado de juros futuros, o contrato mais negociado, com vencimento em julho de 2013, caiu 3,08%, projetando taxa de 7,40% ao ano. A queda foi um ajuste nas apostas dos investidores, que previam redução da Selic maior do que a feita pelo Banco Central.

AÇÕES

Na Bolsa de Valores, o bom desempenho das ações da Petrobras, depois de quedas recentes, contribuiu para a valorização de 0,53% do Ibovespa, principal índice do mercado, para 53.165 pontos.

A alta de 10,74% das ações da Gol também ajudou.

Os papéis da companhia aérea reagiram à notícia de que o Distrito Federal reduziu, de 25% para 12%, a alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação, que é o combustível das aeronaves.

A mudança vale a partir de 25 de maio. O ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, defendeu que a medida seja estendida para todo o país.

Com "Valor"


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página