Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Críticos apontam falta de qualidade editorial

DE SÃO PAULO

Embora as pequenas editoras estejam fazendo sucesso no exterior, os críticos de livros americanos têm apontado falta de critério na publicação de livros por essas novas empresas virtuais.

Em artigo em abril do ano passado, por exemplo, a crítica Sarah Fay, da revista "The Atlantic", causou polêmica ao dizer que essas editoras têm sido "aglutinadoras de mediocridade".

Para ela, "esses e-books com frequência sofrem com escrita ruim e muitos erros de inglês. As editoras tradicionais têm as suas limitações, mas a boa literatura ainda precisa de editores, agentes, revisores e designers".

Javier Celaya, especialista espanhol em publicações digitais que virá ao Brasil para o congresso da Câmara Brasileira do Livro, concorda que "uma editora que não cuida das suas versões digitais está colocando o seu futuro em perigo", mas acha que o mercado tende a se ajustar.

"Em design, por exemplo, diria até que, nos últimos meses, tenho visto mais inovações na tela do que no papel."

Essa discussão deve chegar rapidamente ao Brasil. Em dezembro, estrearam no país a Amazon, a Kobo (parceira da Livraria Cultura no mundo digital) e a venda de e-books nacionais pelo Google Play.

A Apple já estava no mercado desde outubro e é líder -há 3 milhões de iPads e iPhones no país, mas o Kindle, da Amazon, alcança só dezenas de milhares de leitores.

As grandes editoras estão dedicando grande atenção ao mercado. Mas isso não significa que as pequenas não possam concorrer, diz Celaya.

"Na era digital, toda editora, independentemente do tamanho, pode distribuir até em nível global."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página