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Mantega fala em inflação sob controle, mas índice sobe

Prévia do índice oficial, IPCA-15 sobe 0,51%, puxado por alimentos e serviço

Em NY, ministro da Fazenda diz que taxa de juros não deve afastar investimentos, cuja alta vale mais que a do PIB

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que a alta de juros não deve espantar investidores e que a recuperação na taxa de investimentos "é até mais importante que o PIB".

Em Washington, onde participa de reunião anual do FMI (Fundo Monetário Internacional), Mantega disse que a inflação está "sob controle e tende a cair". A prévia do índice oficial, no entanto, manteve-se elevada, acima das expectativas de analistas e com aumentos ainda fortes de alimentos e serviços.

O IPCA-15 ficou em 0,51% em abril, ante 0,49% em maio, e acumulou 6,51% em 12 meses, acima do teto da meta do governo, de 6,50%.

Para Mantega, o Brasil "sinaliza que inflação será mantida sob controle e o governo toma atitudes determinadas para que não ocorra nenhum desequilíbrio".

"Quem investir no Brasil vai encontrar crédito barato", afirmou, referindo-se aos juros do BNDES. Ele aposta que o investimento vai crescer entre 6 e 7%, "algo mais importante até que o crescimento geral do PIB".

JUROS E INFLAÇÃO

O diretor de Assuntos Internacionais e de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central, Luiz Awazu, que também participa do encontro do G20 e do FMI, disse que a inflação brasileira está persistente, mas que a política vai ajudar a guiá-la de volta para a meta.

Awazu foi um dos dois únicos membros do Copom a votar pela manutenção da taxa básica Selic em 7,25% nesta semana (o outro foi o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes). Os restantes seis membros votaram pela elevação para 7,5%.

Awazu lembrou o choque dos preços dos alimentos em meados de 2012, agravado pelo impacto da taxa de câmbio e pela inflação de serviços.

"Isso produz uma elevada, difusa e persistente dinâmica inflacionária no Brasil. Naturalmente, a ação política deve ajudar a retornar a inflação para a meta."

Avaliando os resultados do IPCA-15, a consultoria Rosenberg & Associados diz que eles "comprovaram a necessidade" de subir os juros básicos, mas afirmou que houve boas notícias: a desaceleração dos alimentos e a menor difusão da inflação.

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