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Análise

Investidor deve redobrar cautela com desaceleração no mercado imobiliário

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

A ilusão de segurança oferecida pelo imóvel como forma de investimento já não é mais tão significativa. Mas será que o setor imobiliário, como opção para aplicar suas economias, é mesmo tão seguro quanto parece?

O investidor amador, encantado com promessas de rentabilidade, aplica seus recursos em um desses produtos, mas logo nota que o dinheiro não vem tão fácil.

Em qualquer modalidade de investimento, especialistas dedicam-se exclusivamente a seus negócios, e ainda assim são poucos os que conseguem obter grandes rendimentos.

Por isso, o investidor despreparado deverá sempre ter cautela e saber que sua chance de insucesso é alta, pois o risco, independentemente do mercado, sempre existirá.

De todo modo, após anos de alta nos preços, parece que agora a tendência é de desaceleração no mercado imobiliário. Conforme dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), de 2011 para 2012 o volume de vendas de imóveis usados caiu em 18%. O Sindicato da Habitação (Secovi-SP), em pesquisa recente, registrou queda de 8,6% no volume de vendas de imóveis novos na comparação de fevereiro 2013 com o mesmo mês no ano anterior.

Corretoras e construtoras também captaram essa queda, e, apesar de manterem os preços anunciados em ascensão, já começam a oferecer descontos na venda e têm se mostrado cada vez mais abertas a negociações.

As liquidações chegam a abater 25% do valor total do imóvel na cidade de São Paulo. Apartamentos há poucos meses lançados por R$ 350 mil hoje estão sendo oferecidos por R$275 mil.

Seja como for, o investidor, mesmo com a desaceleração, precisa avaliar diferentes formas de investimento para certificar-se de que obterá o retorno desejado.


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